REGRA BULADA - 01 - 29/03/23 - A Regra Bulada nas suas origens - Introdução I
- Frei
- 29 de mar. de 2023
- 11 min de leitura
Atualizado: 2 de abr. de 2023
REGRA BULADA
Guardiã da Regra e Vida Franciscana
800 Anos
Introdução – I
A REGRA BULADA NAS SUAS ORIGENS
Neste ano de 2023, nós franciscanos celebramos o jubileu dos 800 anos da Confirmação da Regra Bulada (RB), por parte do Papa Honório III, em 1223. Na época, havia-se passado, já, quase 15 anos que Francisco recebera, do Papa Inocêncio III, a aprovação oral e provisória de uma versão bem resumida da Regra ou Forma de Vida para ele e seus seguidores. Algo totalmente novo e desconhecido pelo grande público, até mesmo pela Igreja da época. Na verdade, era uma ressurreição da Regra e Vida dos Apóstolos; uma pequena coleta de frases que continha, em resumo, a ordem missionária de Jesus, dada aos Apóstolos: que deviam ir pelo mundo, dois a dois, como irmãos, sem nada de próprio, levando a todos a paz, pelo exemplo e pela palavra. Essa “Regra e Vida” é chamada de “Proto-Regra”: a Regra Primeira, originária, aquela da qual nascem todas as demais. O texto dessa Regra, entregue ao Papa por Francisco, em 1209, infelizmente, não foi conservado. Por isso, não consta nos Escritos de São Francisco.
Já o termo “Bulada” aqui significa simplesmente que esta Regra recebeu do Papa uma bula. Nesse documento, Honório III confirma a aprovação da “Regra e Vida” de Francisco, concedida a Francisco em 1209, pelo Papa Inocêncio III.
“REGRA NÃO BULADA” (RNB), por sua vez, designa a versão mais longa, da Proto-Regra. Ela foi sendo elaborada pelos Frades, desde 1209, com a ajuda de Francisco, nos Capítulos de Pentecostes e concluída em 1221. “Não bulada” não significa, porém, não aprovada, muito menos anulada, mas aprovada, também ela, pois, substancialmente, em seus 23 capítulos, é uma floração da “Proto-Regra” [1].
Por tudo isso, como veremos, apesar de muitas objeções em contrário e, até certo ponto compreensíveis, mas não justificáveis, nós ousamos dizer que a RB pode e deve ser considerada a guardiã da “Regra e Vida Franciscana”.
Celebrar os 800 anos da RB, porém, não é voltar-se para o passado a fim de copiá-lo. Seria um retrocesso. Não é trazer o passado para o presente a fim de repeti-lo. Seria um mero tradicionalismo. É, antes, acolher o vigor da graça de uma das mais importantes Fontes do Carisma Franciscano, que é capaz de nos tornar, de novo, hoje, um novo franciscano, um novo seguidor de Francisco, como aconteceu no despertar de nossa vocação e de tantos outros franciscanos e franciscanas ao longo da história.
Para facilitar vamos nos ocupar desse tema em duas reflexões. Primeiro tentaremos ver a RB em sua origem, simples e pura e, depois, em sua dramaticidade narrada por algumas Fontes antigas.
1ª. Reflexão
A REGRA BULADA NAS SUAS ORIGENS
1. Irrupção de um novo Pentecostes
O que se verificou naquela época, a partir de 1209, foi a irrupção de um novo Pentecostes. Jacques de Vitry, cronista daquele tempo, diz que esta Ordem multiplica-se muitíssimo por todo o mundo porque nela se imita expressamente em tudo a forma da Igreja primitiva e a vida dos Apóstolos (Carta escrita de Damieta em 1220, Lemmns L., pág. 80).
Assim, a exemplo dos Apóstolos da Igreja primitiva que, reunidos no Cenáculo e depois em Concílio, se preparam, se aprofundam e se renovam constantemente no espírito evangélico, a partir do qual encetam suas novas viagens apostólicas, também os novos Apóstolos do Senhor e da Igreja – os frades – sempre de novo, todos os anos se congregavam em novo Pentecostes, ou em Santa Maria dos Anjos ou em suas Províncias, para, atentos ao verdadeiro Ministro Geral da Ordem – O Espírito Santo – [...]E assim, corrigidos e admoestados fraternalmente, revigorados pelo espírito originário, reencetavam, também eles, suas viagens apostólicas ler, estudar, escrever e reescrever de novo sua Regra e sua Vida. . (Tradutores das Fontes Franciscanas, MSA, 1194)
Dessa forma, como os Evangelhos são fruto, colheita, de uma longa e admirável caminhada no vigor do encontro com Jesus Cristo crucificado-ressuscitado - a Boa Nova - por parte dos primitivos cristãos, da mesma forma deve-se dizer da Regra franciscana. Como aqueles também ela é resultado de um longo “caminhar juntos” dos frades todos.
Discorrendo sobre a transformação que essa Forma de Vida proporcionou na época, assim falam, de novo, os tradutores das Fontes Franciscanas:
Desde os primeiros desafios e confrontos de conversão, passando pelo Encontro com o leproso, com o Crucificado de São Damião e com o Evangelho do Envio dos Apóstolos, ouvido na Porciúncula, Francisco, depois Clara e toda aquela plêiade de seguidores de Cristo, não são mais os mesmos. Surgem novos homens, novas mulheres e inicia-se um novo tempo... Trata-se de uma forma de Vida, isto é, de uma maneira de ver e viver centrada na pobreza, na simplicidade, na paz e no bem evangélicos. O entusiasmo por esse ideal foi de tal abrangência e profundidade que veio a se constituir em verdadeira cruzada de retorno, de volta para a vida evangélica cujas sementes já estão presentes em todo ser humano (idem, 9).
2. Surgimento da Regra Bulada
Agora, porém, isso é, em 1223, devido ao grande número de Frades, a Ordem havia-se expandido por quase todas as partes do mundo. Era preciso, pois, que deixasse de ser provisória e fosse confirmada para sempre, como obra de Deus em favor de toda a Igreja e de toda a humanidade. A realidade interna da Ordem, também, havia mudado. As novas gerações de frades, sentiam-se, sim, atraídas e entusiasmadas pela grandeza, pureza e beleza daquele carisma originário, pulsante na Proto-Regra e na RNB. Mas, parecia-lhes estarem num patamar por demais elevado para eles, que não eram ainda tão radicalmente convertidos, tão nobres e sábios como Francisco, Clara e aquela primitiva geração. A luz da Novidade evangélica, daquele espírito originário era brilhante, celestial demais para seus olhos ofuscados ainda pelo espírito da carne; uma luz tão forte que os impedia de ver o caminho e de fortalecer a vontade e o ânimo para dar os passos que deviam dar. Precisavam abaixar aquela luz, torná-la mais acessível, diminuindo-lhe a intensidade principalmente através da Lei, da Ascese e, enfim, da Instituição.
Com isso iniciou-se na Ordem o grande desafio ou melhor, a grande tensão ou drama, que atravessa os séculos: como não permitir que o Espírito perca seu protagonismo em favor da Lei, da Ascese, da Instituição. É preciso que jamais sejam essas que vão ditar a “Regra e a Vida” franciscana. Mas essa é quem deve dizer como deve ser a Instituição da Ordem, sua Ascese, sua Lei, sua Ética, seus Estudos, etc. Por isso, pode-se falar numa Ascese, numa Lei, numa Instituição franciscana. Mas serão, então uma Ascese, uma Lei ou Instituição regidas mais pelo vigor da gratuidade do que do merecimento humano. Assim, numa Ética franciscana o princípio orientador não será o domínio da vontade do homem, mas a graça da liberdade nascida do amor. E o Direito franciscano primará sempre por ser, não uma aplicação fria da Lei, mas um Direito que nasce da Misericórdia do Pai: Jesus Cristo crucificado. É, enfim, o desafio de jamais ceder à tentação de substituir o spiritualiter observare (observar espiritualmente) pelo litteraliter observare (observar literalmente) a “Regra e Vida” do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esse desafio, Francisco mesmo o descreve com amor, devoção e paixão por diversas vezes como, por exemplo, no capítulo 10 da RB:
E os Irmãos, onde quer que estejam, se souberem e reconhecerem não poder observar espiritualmente a Regra, devem e podem recorrer aos seus Ministros. Os Ministros, porém, recebam-nos caritativa e benignamente. Tenham-lhes tanta familiaridade que os Irmãos lhes possam falar e proceder como senhores para com seus servos. Pois, assim deve ser: que os Ministros sejam servos de todos os Irmãos. Admoesto e exorto no Senhor Jesus Cristo que os Irmãos se cuidem “de toda soberba”, vanglória, inveja, “avareza”, cuidado e “solicitude deste século”, detração e murmuração. E os Irmãos que não conhecem letras, não procurem aprendê-las. Mas atentem para que, acima de tudo, devem desejar ter o Espírito do Senhor e seu santo modo de operar; orar sempre a Ele com o coração puro; ter humildade e paciência na perseguição e na enfermidade; amar aqueles que nos perseguem, repreendem e acusam, pois, diz o Senhor: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem e caluniam”. “Felizes os que padecem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus”. “Quem perseverar até o fim, este será salvo” (RB 10,5-13).
Espiritualmente, não significa, de modo avoado, descomprometido, frouxo, irresponsável, sem lei, ascese, organização ou instituição, mas, com uma Lei, Ascese, Instituição, etc. que nascem da alegria e do vigor da liberdade, da graça dos filhos de Deus e não dos homens; que nascem, como no casamento, da liberdade da graça do encontro e do chamado, do seguimento de Jesus Cristo crucificado, a Senhora Pobreza. Por isso, essa Instituição é chamada de Ordem, isto é, Fraternidade, uma espécie de viveiro, na qual e da qual nascem novos humanos, novos cristãos e filhos de Deus; na qual nasce, floresce e se cultiva o novo “frater”, o irmão de todos os irmãos; na qual os cargos são serviços, os maiores ou superiores, serão os menores e os mestres os discípulos, etc; nela o sustento não pode se basear no capital, nas rendas ou no lucro, no suor que vem dos outros, mas na graça do trabalho e da esmola, enfim, nada de próprio. Por isso, as casas, os conventos tinham que ser lugares pobres, o estudo só se fosse para cultivar a devoção e o desejo do Seguimento do Senhor Crucificado e não para a própria exaltação e satisfação, e a estabilidade de uma vida cômoda pela itinerância evangélica.
Assim, a confirmação por escrito e com bula papal significa que agora, a Ordem passa a ser oficialmente “coisa” da Igreja, uma das novas formas de ser Igreja, seguidor de Jesus Cristo, cristão, católico, humano e que podia contar com todos os benefícios e segurança do Corpo Místico de Cristo.
Francisco mesmo aparece atento a esta necessidade ou sinal daquele novo tempo que estava surgindo. Em sua Carta a um Ministro, escrita depois de 1221, diz: Para todos os capítulos da Regra que tratam dos pecados mortais, no Capítulo de Pentecostes, com a ajuda do Senhor e o conselho dos Irmãos, faremos um único capítulo assim redigido: “Se um Irmão, por instigação do inimigo, pecar mortalmente, seja obrigado, por obediência, a recorrer ao seu Guardião”. E, realmente, no capitulo VI da RB se lê, quase literalmente, essa passagem. Isso significa que todo aquele trabalho sinodal dos frades, na busca de uma redação definitiva, testemunhado de modo tão brilhante na tecitura da RNB, não havia terminado. Francisco continuava a exortar seus Irmãos para estarem atentos ao Espírito do Senhor e na diligente tecitura, cada vez mais fiel, desse Espírito na sua “Forma de Vida evangélica”, recebida do Senhor.
Nos últimos decênios temos verificado uma certa desconfiança, desapreço para com a RB, principalmente quando comparada com a Proto-Regra e a RNB. Diz(ia)-se que seria uma deturpação por parte de Roma, desejosa de enquadrar Francisco, seu Carisma, sua Regra e sua Ordem aos ditames da Cúria Romana; de torná-la, assim, mais jurídica, canônica e maleável aos seus interesses expansivos e hierárquicos e não tão carismática, espiritual como ela aparece nas duas versões anteriores, já mencionadas. Para isso servem-se, principalmente, desta frase: Frei Francisco promete obediência e reverência ao senhor Papa Honório e a seus sucessores canonicamente eleitos e à Igreja Romana (RB I,3). Segundo alguns a frase não seria de Francisco, mas uma exigência da Igreja, mais precisamente, da Cúria Romana.
Quem nos liberta dessa falsa apreciação é o próprio Papa Honório III em sua bula Solet anuere. Diz ele: Por isso, diletos filhos no Senhor, inclinados às vossas piedosas súplicas, vos confirmamos pela autoridade apostólica a Regra da vossa Ordem, aprovada pelo nosso predecessor, o Papa Inocêncio, de boa memória, e anotada nas presentes letras e a munimos com o patrocínio do presente escrito. A qual é assim:
O Papa fala claramente em confirmar uma Regra já existente, já aprovada pelo seu antecessor e a qual é assim. Cai por terra, portanto, toda e qualquer tese de que a RB não seja, também ela, guardiã do genuíno espírito originário franciscano. E essa guardiania comum aparece mais uma vez quando olhamos o “incipit” do primeiro capítulo de ambas:
Na RNB: A Regra e a Vida destes Irmãos é esta: viver em obediência, em castidade e sem nada de próprio e seguir a doutrina e os vestígios a de Nosso Senhor Jesus Cristo, que diz:...
Na RB: A Regra e a Vida dos Frades Menores é esta: observar o Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem nada de próprio e em castidade.
Vale, também, destacar a ajuda do Cardeal Hugolino, amicíssimo e companheiro de Francisco, desde os primórdios de sua conversão e de suas experiências místicas e evangélicas. Entre um possível “traidor” do Carisma em favor dos “interesses” da Cúria Romana e um colaborador fiel de Francisco, nós preferimos o último.
Enfim, a presença e a participação de tantos colaboradores, não tem diminuído em nada e nem em plenitude a substância da RB com o Programa originário da Proto-Regra e da RNB. Não fosse assim, Francisco mesmo seria o primeiro a recusar a confirmação do Papa como o fizera, anteriormente, quando Inocêncio III exortava-o para que seguisse a Regra de outras Ordens, então existentes (Cf. 1C 33).
Assim, aquele laborioso “caminhar juntos” de Francisco, frades, Igreja e, acima de tudo, do e com o Espírito do Senhor e seu santo modo de operar, chegara ao seu fim. Francisco estava feliz, pois via consolidada e garantida para sempre “sua” Forma de Vida evangélico-apostólica. Agora, só lhe restava exortar para que fosse lida, estudada, conhecida, amada, seguida e observada pelos frades.
3. Como Francisco vê a Regra Bulada
No final de sua Carta a toda a Ordem, escrita depois de 1223, depois, portanto da confirmação definitiva por parte da Igreja, com ardor e paixão, primeiramente, confessa todos os seus pecados ao Senhor Deus Pai e ao Filho e ao Espírito Santo ... E dá a razão: porque por minha grave culpa, ofendi em muitas coisas, especialmente porque não observei a Regra que prometi ao Senhor (CO 38-39).
E, logo em seguida conclui: Por tudo isso, como posso, rogo a Frei H., meu senhor Ministro Geral, que faça com que todos observem inviolavelmente a Regra (idem, 40).
E, mais adiante, vem com essa exortação de um pai quase desesperado só por sentir e ver a possibilidade de algum filho vier a se perder por não observara Regra:
A todos aqueles Irmãos, porém, que não quiserem observar estas coisas, não os considero católicos nem Irmãos meus. Não quero também vê-los nem falar-lhes, enquanto não fizerem penitência. O mesmo digo ainda de todos os outros que, deixando a disciplina da Regra, andam vagando por aí, pois Nosso Senhor Jesus Cristo deu a sua vida para não perder a obediência ao santíssimo Pai (CO 44-46).
Mas, o testemunho mais caloroso e tocante encontramos em seu Testamento:
E ordeno firmemente por obediência a todos os meus Irmãos, clérigos e leigos, que não façam glosas na Regra nem nestas palavras dizendo: “Assim devem ser entendidas”. Mas, como o Senhor me deu dizer e escrever simples e puramente a Regra e estas palavras, assim entendei-as de modo simples e sem glosas observai-as até o fim em santa obra. E todo aquele que observar estas coisas seja no Céu repleto com a bênção do altíssimo Pai e, na Terra, repleto com a bênção do seu dileto Filho, com o santíssimo Espírito Paráclito e com todas as virtudes dos Céus e com todos os santos. E eu, Frei Francisco, pequenino, servo vosso, por tudo quanto posso, vos confirmo dentro e fora esta santíssima bênção.
Conclusão
Finalizando, fazemos nossa a conclusão de Frei Carlos Paolazzi, OFM, autor da última edição crítica dos Escritos de São Francisco:
Rastreando a terminologia da “Saudação das Virtudes”, Francisco vem nos dizer que por graça divina a “Rainha Sabedoria” do Evangelho transferiu-se para “a santa pura simplicidade” (SV) da Regra de 1223. Dizemos isso com todo o respeito para aqueles que nos tempos modernos a apresentaram como fruto de pactos e compromissos que a teriam distanciado da radicalidade evangélica de sua origem (Carlo Paolazzi, OFM, Francesco d’Assisi, Grottaferrata, 1209, p. 320).
[1] A RNB pode ser encontrada: 1. nas FF do Mensageiro de Santo Antônio, pág. 41 a 61. 2. Nas Fontes Franciscanas Clarianas da Vozes/FFB, pág, 165 a 186. 3. Nas FF antigas, denominadas: SÃO FRANCISCO DE ASSIS, Escritos e biografias... pág. 139 a 164.
Para aguçar a reflexão e a partilha:
1. Há alguma semelhança entre o surgimento da Ordem com “suas Regras” e o surgimento da Igreja com seus Evangelhos?
2. Essa semelhança pode ser vista, também, com o empenho da Igreja, hoje, de recuperar sua identidade mais profunda, principalmente através do “Sínodo da Igreja”?
3. Qual a relação entre as diversas Regras franciscanas? Qual o papel da RB nesse relacionamento?
4. Como entender o ardor e a paixão de Francisco pela “sua” Regra?
Paz e Bem! Fraternalmente, Frei Dorvalino Fassini, OFM
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