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93ºEncontro 08/4/23 15ª Admoestação - Da paz - 2ª parte

  • Foto do escritor: Frei
    Frei
  • 10 de abr. de 2023
  • 13 min de leitura


DA PAZ

Pôr em obra a paz a partir do sofrimento:

o tornar-se filho de Deus por amor ao Cristo crucificado




Introdução


Na Admoestação XIII, São Francisco já falava da bem-aventurança dos pacíficos no exercício da paciência e da humildade. Na Admoestação XIV, por sua vez, ele indicava que o concreto exercício da pobreza do espírito acontece na serenidade da paciência fundada no amor-caridade para com aqueles que nos golpeiam. Na Admoestação, agora em questão, a XV, ele volta a falar da bem-aventurança dos pacíficos insistindo no assunto da paciência. Leiamos:


Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”. São verdadeiramente pacíficos os que, de tudo quanto padecem neste mundo, conservam a paz na alma e no corpo, por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Podemos dizer que, para São Francisco, há uma íntima conexão e articulação entre caridade, pobreza do espírito, humildade, paciência e paz. Estas virtudes formam uma única estruturação. Mais ou menos como numa árvore: a caridade seria a raiz, a pobreza do espírito o tronco, a humildade e a paciência os ramos, e a paz como que a flor e o fruto. Assim, o “pôr em obra a paz” seria não só algo como uma construção, mas também algo como uma frutificação. O “servo de Deus”, isto é, o discípulo de Jesus Cristo Crucificado, é alguém que é essencializado, formado, estruturado, posto de pé, tornado ereto e reto na vida, a partir do vigor de ser, essencializante, destas virtudes.



1. Fazer a paz é fazer-se filho de Deus


Pacíficos são os que põem em obra a paz. São os artesãos, cuja obra é a paz. É o que nos diz a bem-aventurança proclamada por Jesus no seu Sermão da Montanha: ”Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”. Ao gerar a paz no mundo, os pacíficos são gerados eles mesmos como filhos de Deus e, sendo gerados, vêm à luz, aparecem, como tais.


Mas, o que é a paz?


A paz essencial não é a paz meramente privativa ou negativa: a mera ausência de lutas, perturbações, conflitos. Não é o sossego no sentido da comodidade do auto asseguramento humano. Com efeito, contra a ilusão desta pseudo paz advertiram os profetas de Israel e também o Apóstolo Paulo: “Quando disserem ‘paz e segurança’, então de repente sobrevirá a ruína, como as dores de parto à gestante, e não escaparão...” (1Ts 5, 3). A paz essencial também não se reduz à mera segurança legal (como a pax romana). Não é ainda o frágil acordo de interesses particulares, nem o mero equilíbrio de forças que se combatem. Se a convivência humana não fundar seus acordos e tratados de paz na ordem da justiça, estes oferecerão apenas uma paz aparente. “Justiça é o coração da paz, sua guardiã e sua nutriz”, dizia, no século XV, o teólogo francês João Gerson.


Em sua obra De civitate Dei (A cidade de Deus), Santo Agostinho medita a respeito da temporalidade histórica, que é caracterizada pela tempestuosidade dos combates entre os humanos, que se agitam na diversidade e mesmo no conflito de seus interesses. Toda paz que os humanos instituem como um mero acordo de interesses ou um mero equilíbrio de forças hostis é insuficiente. Ali o bispo de Hipona medita a respeito do sentido essencial da paz, e diz:


Assim, a paz do corpo é a ordenada complexão de suas partes; a da alma irracional, a ordenada calma de suas apetências. A paz da alma racional é a ordenada harmonia entre o conhecimento e a ação, a paz do corpo e da alma, a vida bem ordenada e a saúde do animal. A paz entre o homem mortal e Deus é a obediência ordenada pela fé sob a lei eterna. A paz dos homens entre si, sua ordenada concórdia. A paz da casa é a ordenada concórdia entre os que mandam e os que obedecem nela; a paz da cidade, a ordenada concórdia entre governantes e governados. A paz da cidade celeste é a ordenadíssima e concordíssima união para gozar de Deus e, ao mesmo tempo, em Deus. A paz de todas as coisas, a tranqüilidade da ordem. A ordem é a disposição que às coisas diferentes e às iguais determina o lugar que lhes corresponde [1].


A paz é essencialmente a tranquilidade da ordem. A ordem é uma unidade relacional, em que a disposição das coisas segundo suas diferenças e segundo suas igualdades é constituída. Neste todo-uno relacional cada coisa tem seu lugar. Encontrar seu lugar neste todo e ocupá-lo é o que garante aos seres a paz. A ordem universalíssima e primeira é a do ser. A paz se dá na vida do homem quando ele está em harmonia com o todo, quando ele segue o curso da terra e do céu, das coisas humanas e das coisas divinas, segundo suas dinâmicas próprias, segundo suas identidades, diferenças e igualdades. A paz se dá com e como a plenitude de sentido do viver, quando o ser humano, satisfeito com a gratuidade da vida, numa atitude de finitude agraciada, flui na liberdade do ser. Uma antiga estória chinesa taoísta diz que Confúcio viu certa vez um homem nadando em meio à corrente impetuosa das cataratas de Lu-Liang. Pensou tratar-se de um suicida, pois naquele turbilhão de águas, em meio a rochas e quedas, nem tartarugas, peixes ou crocodilos poderiam nadar. No entanto, a uns cem passos abaixo, o homem saiu da água, sacudiu alegre os cabelos molhados e cantarolava. Quis então saber dele o método de sua natação.


Respondeu-lhe o mortal: “Não sei. Instalei-me na terra, enraizei-me no hábito do cotidiano; no recolhimento do habitat diário, alojei-me na fluência da vida; aos poucos a fluência da vida se tornou a morada da minha natureza, a lei perfeita que rege o meu corpo. Caio na água, desço e subo com ela, correspondendo à sua doação. Não há técnica nem método”.


Perguntou-lhe Confúcio: “O que significa instalar-se no hábito do cotidiano, alojar-se na fluência da vida, tomar corpo na regência da lei perfeita?”.


Respondeu-lhe o homem: “Sou camponês. Nasci na terra. Moro nela. Isso se chama paz, o recolhimento diário. Da paz flui a vida. Deixar fluir a vida no recolhimento diário é o hábito. Isso se chama: ser. Com o tempo, o ser toma corpo, cresce como fruto da vida, impregnado de vigor. Tudo é uno. Cada caminho é ressonância da vida. Isso se chama: liberdade ou espírito. E só isso, nada mais”.


Paz é ser resguardado na dinâmica da liberdade, do espírito. Paz é a serenidade do mistério de ser. A pobreza do espírito é o vigor de ser do deixar-ser. Deixar-ser não é omissão. Deixar-ser é cuidar para que cada coisa seja restituída ao abrigo de sua essência, ou seja, de seu vigor próprio. Este cuidado liberta para a paz de um abrigo, em que cada coisa, em sua identidade e diferença, é resguardada em seu vigor de ser. Ser resguardado no próprio vigor de ser, em harmonia com o todo do ser, com a fluência da vida, é salvação. Paz é plenitude de salvação e de bênção. Ela é dom divino. O povo de Israel assim experimentou a paz. Um de seus salmos canta:


Amor e Verdade se encontrarão,

Justiça e Paz se abraçarão,

Da terra brotará a Verdade,

E a Justiça se inclinará do céu

O próprio Javé dará o que é bom

E a nossa terra dará o seu fruto.

A Justiça caminhará diante dele

E suas pegadas, ela transforma em caminhos”

(Salmo 84/85, versículos 9-14).


Aqui amor e verdade, justiça e paz criam uma dinâmica de unidade do todo, em que céu e terra, o divino e o humano confluem, convergem para o bem, isto é, para o estar-no-ponto da plenitude de ser, da unidade harmônica. A paz é uma dádiva divina. Mas sua recepção requer todo o empenho humano de viver na justiça, isto é, de modo ereto e reto, dando a cada coisa o que é seu, segundo suas identidades, diferenças e igualdades, bem como o empenho de viver segundo a dinâmica da verdade e do amor.



2. Em vez da paz a espada (Mt 10,34-39)


No Antigo Testamento lemos: “O Senhor é paz” (Jz 6, 24). No Novo Testamento, de modo semelhante, também lemos a respeito de Jesus Cristo: “... é ele a nossa paz” (Ef 2, 14). No evento da sua cruz, ele perfez a unidade entre os seres humanos, derrubando o muro de separação que se erguia entre os judeus e os gentios. Na sua cruz ele também superou a inimizade e consumou a unidade entre os seres humanos e Deus. Em Jesus Cristo Crucificado aconteceu a redenção, isto é, o julgamento e a condenação do pecado e o perdão do pecador, o resgate dos seres humanos da escravidão do mal da culpa para a liberdade da graça, a recuperação do ser humano e da ordem universal do ser, a sua recriação na vida da graça, isto é, na amizade com Deus. Mas, mais do que servo, discípulo e amigo de Deus, o ser humano é chamado a ser seu filho, na paz, como vimos acima.


Tornar-se filho, porém, não se dá sem as dores da gestação e as dores do parto. Toda a questão está em compreender e acolher que a obra da paz não é consumada fora das tensões da vida real, sem trabalho, sem luta, em sofrimento. Antes de ser êxtase, a paz é êntase. Antes de ser transcendência, é insistência na refrega de conflitos e tensões que caracterizam a vida dos mortais. Se o homem quiser encontrar a leveza de ser, ele precisa agravar o seu viver. Se o homem quiser pôr em obra a paz, ele precisa combater o bom combate. Vamos citar de novo uma passagem do filósofo Emmanuel Carneiro Leão que nós mencionamos na nossa meditação a respeito da Admoestação XIV:


O homem não somente vive. O homem, para viver, como homem, tem de sobre-viver à sua natureza. O Poeta expressou num famoso verso: ‘a vida é combate, que os fracos abate, os fortes, os bravos só pode exaltar’. Heráclito de Éfeso já tinha dado a esta luta da e pela sobrevivência uma extensão universal: ‘o combate é pai de tudo; de tudo é senhor, de uns fez homens, de outros, deuses; a uns demonstra escravos, a outros livres’. À pedra, lhe é dado tudo pronto e acabado seu modo de ser e de entregar a paisagem. A pedra não precisa conquistar seu espaço, na refrega de conflitos e tensões, na disputa de lutas e empenhos consigo mesma e com os outros. É somente no homem e para o homem que ser e combater se identificam. Existir é ter de lutar consigo e com os outros, para transcender sua natureza numa autenticidade de sentido. Ser homem equivale, pois, a ter o ofício de criar a cada instante o próprio modo de ser e realizar-se. Ao homem, porém, só lhe é conferida a possibilidade de ser e não a realidade de existir, esta, ele a tem que conquistar, elaborando um perfil singular, dando uma fisionomia individual a sua existência. É o sentido da passagem do mito do Gênese: “comerás o teu pão com o suor do rosto!”. O homem tem de ganhar a vida com o próprio esforço, em todos os níveis de sua realização, não apenas no nível econômico, mas sobretudo no nível da autenticidade de um sentido plural e polivalente [2].


Assim, o grande desafio está em compreender e acolher que o pôr em obra a paz, que a geração de nós mesmos como filhos de Deus, só se dá na encarnação, isto é, no entrar nos limites da condição humana, no engajar-se no domínio das tensões e dos conflitos humanos, assumindo tudo o que nos advém e sobrevém, as contrariedades, as adversidades, tudo aquilo que nós comumente temos por negatividades. Frei Hermógenes Harada comenta:


Alguém é filho quando tem a mesma natureza, o mesmo cará­ter, quando pela "criação" se torna imagem e semelhança dos pais. Assim é com os filhos de Deus. Mas então, como será Deus enquanto pacífico? Pensamos que Deus é perfeita harmonia e paz por ser isento de toda perturbação, por estar acima de toda tempestade. Para São Francisco, porém, Deus é pacífico não porque é inatingível pelas negatividades, mas porque tem por nú­cleo o amor, porque tem sua identidade no amor e na misericórdia; o amor é o princípio de ação, de compreensão, de decisão de Deus. Se o homem se fun­damentar sobre este mesmo princípio (semelhança), nada o poderá abalar, porque está no mesmo sentimento, no mesmo vigor de Deus. Assim fundamentado, todos os acontecimentos começam a ter significado, até aqueles que usualmente são classi­ficados como negativos.


O problema do homem, de fato, é onde ancorar seu sentido de viver, pois a harmonia não é ausência de sofrimento e de contrariedade, mas compreensão profunda, radical, corajosa e positiva de tudo, até das negatividades, como presença e desvelamento do Deus de amor, que pelos acontecimentos convoca a se abrir para ele. Por isso o servo de Deus que busca a paz não na ausência da perturbação, mas na própria perturbação, na contrariedade, na provação e encontra a perturbação, a contrariedade, a provação como paz. Paz, portanto, é aquilo que ordena, dá significado, sentido e harmo­nia à vida (grifos nossos).


Eis a verdadeira paz. A paz que se perfaz, se consuma, avança, se potencializa e frutifica feliz em meio ao sofrimento da vida real. Por isso São Francisco diz:


São verdadeiramente pacíficos os que, de tudo quanto padecem neste mundo, conservam a paz na alma e no corpo, por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo.


O latim usa a expressão de omnibus, quae in hoc saeculo patiuntur, o que está traduzido aqui por de tudo quanto padecem neste mundo”. O “de” latino é uma preposição que quer dizer um ponto de partida. O pacífico toma como ponto de partida tudo o que ele é instado a padecer, isto é, a suportar, a carregar, “neste mundo”, na terra dos homens. A vida real, com tudo o que lhe advém e sobrevém, com todos os seus golpes e com todas as tempestades, é o seu ponto de partida para pôr em obra a paz. Esta só surge do realismo da humildade e da serenidade da paciência. Mas tais atitudes só são possíveis na medida em que o ser humano realiza aquilo que dizia o ditado grego: páthei máthos (no sofrimento, o conhecimento). O sofrimento é infrutífero quando não é assumido como aprendizado. Mas é frutífero quando o homem aprende com sua experiência. Frei Harada diz:


Há dois tipos de difi­culdades: uma que provoca para acordar mais, porque você sente que "ali tem coisa"; outra que asfixia porque você não sente nela nenhuma convocação. Esta Admoestação se refere às dificuldades que provocam e convidam a aprender, convidam a amá-las. Gostar das dificuldades que provocam e se a­nimar a partir delas é condição fundamental para ter um psiquismo sadio! Quem não se educa para tanto, se torna pessoa indiferente, amuada, insatisfeita sem saber por quê; quando descobre o por quê, não é capaz de se animar, e quando se anima não agüenta. Dá num círculo vicioso terrível. Daí a necessidade de descobrir que nem todas as dificuldades são iguais e que aquela que asfixia pode ser reconduzida a dificuldade que provoca.


Transformar o sofrimento, a dificuldade, que asfixia, em sofrimento, dificuldade que provoca à aprendizagem, eis a atitude fundamental do pacífico, do discípulo de Jesus Cristo Crucificado, que, aprendeu a ser filho (a obediência filial) pelo que sofreu (cf. Hb 5, 8). A maturação dessa disposição constante leva a conservar no ânimo e no corpo a paz. Assim o eu tirânico, nossa falsa identidade, vai dando lugar ao nosso si-mesmo verdadeiro, o de filho de Deus. Se por um lado é preciso converter o sofrimento que asfixia em sofrimento que liberta para a aprendizagem, por outro lado é preciso converter o eu tirânico e mesquinho no si-mesmo livre e libertador e nobre de filho de Deus. Segundo Frei Harada, a Admoestação está querendo nos convocar para que, saindo do nosso pequeno e falso eu, nos abramos ao verdadeiro eu, o eu que nasce do encontro com Deus, um eu grande e imenso como Deus é grande e imenso Deus que está em toda parte, em tudo o que é bom, em tudo que é valor; está até mesmo lá onde nós não vemos valores; e que esse Deus é nosso na medida em que nos abrimos a ele, fazendo felizes a nós mesmos e aos outros.


Francisco busca continuamente converter o nosso pequeno eu para o grande eu que é Deus; todo padecimento e provação serve para purifi­cá-lo e ter uma visão mais clara da realidade. Já pensou como seria o convívio familiar, eclesial, social e político se sempre mais se conseguisse substituir nosso mundo egocentrado (nosso eu mesquinho, magoado, opressor...) com o imenso, magnânimo, misericordioso e redentor mundo de Deus?! Estar neste trabalho de purificação e conversão é "conservar" a paz.



Conclusão


Vimos que a paz de Deus, do ponto de vista cristão, evangélico, não tem tanto a ver com sua impassibilidade de espírito onipotente, mas tem mais a ver com sua essência, com seu coração, que é amor-misericórdia. Assim também, esta conservação da paz só é possível se imitarmos a atitude de Jesus Cristo Crucificado. Para São Francisco, o pivô está em suportar tudo “por amor a nosso Senhor Jesus Cristo”. A expressão “por amor” se diz em latim: propter. Esta palavra pode ser traduzida, sim, por “por amor de”, “por causa de”, “em vista de”. Mas ela significa, mais elementarmente, “perto de”, “ao lado de”, “ao longo de”. Poderíamos diz, sustentar tudo que nos advém e sobrevém como dificuldade e sofrimento conservando a paz só é possível caso nós o façamos estando perto de Jesus Cristo, caminhando lado a lado com ele, ao longo de seu caminho, tendo-o como mestre querido, como irmão maior, como amigo, como companheiro de humanidade.


Tudo isso que São Francisco ensina é uma nova compreensão do ser e um novo ser. Terminemos com este aceno, dado pelo frei Harada:


É importante entender que a paz de que fala São Francisco tem que ser "por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo". Uma pessoa pode ter problemas e estar em paz interiormente porque está buscan­do o domínio de si; outra pode ser pacífica por índole; nos dois casos a paz não está sendo "por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo". Para ter paz verdadeira e durável, deve haver um núcleo no viver humano e este núcleo não ser qualquer coisa, por mais sublime que ela seja. Para São Francisco este núcleo é Nosso Senhor Jesus Cristo. A expressão "por amor de Nosso Senhor Jesus Cristo" significa: movido pelo amor que Jesus Cristo tem. Este é um núcleo totalmente especial, pois é a com­preensão, a fé, a crença, a aceitação discipular de Deus como foi experimenta­do por Jesus Cristo. Nesta expressão está toda a concepção de Deus e do uni­verso de São Francisco. Atrás destas palavras está a maneira de São Francisco vi­ver o amor.


Que assim seja!


[1] Agostinho, Cidade de Deus – Livro XIX, cap. XIII, p. 402s [2] Leão, Emmanuel Carneiro. Filosofia contemporânea. Teresópolis: Daimon, 2013, p. 135.



Para pensar e partilhar:


1. Porque ser pacífico, isto é, ser fazedor de paz é tornar-se filho de Deus?

2. Jesus fala que não veio trazer a paz, mas a espada? O que significa isso?


Paz e Bem!

Fraternalmente,


Frei Dorvalino Fassini, OFM e Marcos Aurélio Fernandes


Continue bebendo do espírito deste tema:


- indo ao texto-fonte: 93º Encontro - 15ª Admoestação - Da paz - 2ª parte - Pôr em obra a paz a partir do sofrimento: o tornar-se filho de Deus

por amor ao Cristo crucificado


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