86º Encontro - 31/12/22 - 12ª Admoes - Como conhecer o Espírito do Senhor - 3ª parte
- Frei
- 30 de dez. de 2022
- 13 min de leitura
Como conhecer o Espírito do Senhor
A POBREZA COMO EXPROPRIAÇÃO DO BEM
Vamos retomar, mais uma vez, a XII Admoestação, detendo-nos agora, mais especificamente, ao tema expresso no título acima.
Vejamos, mais uma vez o texto:
É assim que se pode conhecer se o servo de Deus tem do espírito do Senhor: Se, quando o Senhor opera algum bem por ele, nisso sua carne não se exalta - porque ela sempre é adversa a todo o bem - mas, se, pelo contrário, ante seus olhos, se tem por mais vil e se estima o menor de todos os homens.
1. Um saber que nasce do contato direto e imediato com o seguimento
Na Admoestação anterior, a XI, São Francisco falava do “sine proprio”, isto é, do sem o próprio, da expropriação, do caminho da pobreza radical, da pobreza de ser, enfim, a pobreza evangélica. Nesta, a XII, aprofunda essa mensagem, tematizando o conhecimento do Espírito do Senhor. Ele diz: “É assim que se pode conhecer se o servo de Deus tem do espírito do Senhor:...”
Na raiz desse princípio está o Senhor dos senhores que se faz servo, que, sendo rico, se fez pobre, sendo o mais nobre, fez-se vil, por amor. Cristo é o Deus que se despojou de sua própria deidade, inserindo-se e engajando-se na natureza de nossa humanidade e nas suas condições de finitude. Assim, também o servo de Deus, que segue Cristo, se exterioriza de tudo o que pode chamar de seu, de todo o bem particular, inclusive da interioridade e da santidade, para inserir-se em Deus.
São Francisco fala, aqui, de conhecimento. Como o servo de Deus conhece que tem do Espírito do Senhor? Mais que o saber de uma informação, de um conhecimento teórico, conceitual, de um ato reflexivo da consciência, do eu, é um conhecimento experiencial; um saber, que emerge num ato direto, em pleno contato com a coisa mesma em questão, na imediatez da experiência, no caso, o seguimento do Mestre Jesus Cristo.
Segundo Bonhoeffer, em sua obra “O discipulado” ou “Seguimento” (Nachfolge), o discípulo deve seguir o Mestre tão desprendidamente que a mão esquerda não deve querer saber o que fez a direita:
A verdadeira obra do amor é sempre a obra que fica escondida... Se quero conhecer o meu bem, o meu amor, isto já não é mais amor. Também o amor excepcional para o inimigo fica escondido a quem está no seguimento [1].
Assim, todo o conhecimento originário do seguimento do amor e por amor é uma espécie de reconhecimento que nasce da obediência. Este conhecimento é o reconhecimento do andar no espírito, de que fala Paulo: “E nós recebemos, não o espírito do mundo, mas o Espírito de Deus, para que conheçamos os dons que Deus nos concedeu” (1 Cor. 2, 12). Nos escritos joaninos este conhecimento significa uma experiência de comunhão pessoal no amor com Cristo ou com o Pai. Conhecimento é, aqui, a graça de poder reconhecer e receber o amor, de experimentar ser amado e de amar. Não se trata de uma doutrina que se usa ou se aplica à prática, mas de uma iluminação que nasce da experiência; um saber que é sabor, sapiência. Comenta o frei Hermógenes Harada:
Ao dizer "Assim!", São Francisco afirma que não é necessário antes saber para depois conhecer; sua experiência lhe diz que é pelo contato direto, corpo a corpo, que se "sabe", i. é, se sente o sabor da realidade: é o conhecimento entendido como co-nascimento, como nascer "junto a" um fato, a una pergunta, a um desafio. Esse contato "direto" se chama "encontro"; como numa trombada não há meio-termo, mais ou menos trombada, assim no conhecimento de contato imediato não há opiniões subjetivas, pontos de vista, "interpretações", mas tudo ali é "Assim!"
2. Ter do espirito da Senhor
São Francisco fala do conhecimento do ter do espírito do Senhor. Ele não diz ter o espírito do Senhor, mas sim ter do espírito do Senhor. A expressão literal de São Francisco, em latim, soa assim: “si habet de spiritu Domini”. O verbo ter (habere) não significa, aqui, possuir. Não se trata de possuir o espírito do Senhor. Ter significa, aqui, habitar, manter, manter-se, manter o vínculo com... Já a preposição “de” dá a noção de ponto de partida, de lugar de saída, de origem. Em outro sentido, a preposição dá uma ideia partitiva, isto é, de partição. Podemos entender assim: ter do espírito do Senhor significa manter-se no vínculo com o espírito do Senhor, partindo dele, encontrando nele o ponto de partida, o lugar de saída, a origem de todos os comportamentos.
Por outro lado, pode significar também: que o espírito do Senhor se reparte, se comunica, a todos os que o seguem. Manter o vínculo com ele é participar, tomar parte, da plenitude da bondade, do amor-gratuidade, que ele comunica aos que o seguem. Por isso, o conhecimento é, aqui, uma participação vital, uma comunhão pessoal, no amor de encontro e no encontro do amor, para com Ele, o Senhor. O Espírito do Senhor é sua vida, seu sopro, seu respiro, sua vitalidade, sua casa. É também o fogo acalentador e iluminador de seu amor. É ainda seu modo de ser, de viver, de pensar. Todo saber que tem essa origem é um saber espiritual, pois vem do Espírito e não da carne, do “ego” da subjetividade.
Citemos novamente frei Harada:
Trata-se de um saber imediato e concreto onde só há abertura ou fechamento àquilo que vem a mim e se desvela no encontro. A sensação de abstrato, de opaco ou de não entender o espiritual não é falta de conhecimento; é a perplexidade de perceber que aqui não há asseguramento pelo "saber sobre" o como do encontro, mas a tarefa arriscada de se expor a ele, com tudo o que der e vier.
São Francisco dá um critério para o discernimento a respeito do ser espiritual ou carnal no mundo da experiência concreta humana. Ele diz:
Se, quando o Senhor opera algum bem por ele, nisso sua carne não se exalta - porque ela sempre é adversa a todo o bem - mas, se, pelo contrário, ante seus olhos, se tem por mais vil e se estima o menor de todos os homens.
É Deus que opera o bem através (per) do ser humano. Sempre que uma boa obra vem à luz, seja feita por quem quer que seja, seja qual for a circunstância, a autoria dessa obra boa é, em última instância, o Senhor. O ser humano é apenas o tronco por onde passa a seiva do bem, que floresce e frutifica nas obras do amor. Deus é a raiz e o chão de onde esta seiva promana. A parábola da Videira e dos ramos explicita com muita clareza esse mistério. Nos “Louvores para todas as horas”, compostos por São Francisco, invocamos ao “Onipotente, santíssimo, altíssimo e sumo Deus” dizendo: “és todo o bem, o sumo bem, o bem total, o único bem” (v. 11a). Toda bondade que toma corpo nas operações humanas provêm desse único bem. Deus opera todo o bem que vem à luz nas ações humanas como boas obras, como as obras do amor-gratuidade. Nossa participação é deixar-ser, deixar passar, a força, a seiva da bondade divina, deixá-la tomar corpo, florescer e frutificar na vida humana.
3. O homem pobre por experiência sabe que tudo é graça
O agir humano é, assim, em última instância, um deixar-ser esta força, este vigor da bondade fontal. O ser humano é pastor, isto é, cuidador, curador, desta força da bondade no mundo. É responsável por deixá-la tomar corpo nos mundos humanos. Mas, se isto acontece, isto é, se o Senhor opera alguma obra boa, algum bem, através dele, ele não deve se arrogar o mérito deste bem. Seu poder de participar livremente é também uma graça, concedida pelo Senhor.
Tudo é graça. O homem pobre, sem o próprio, sabe isso. Sabe com um saber que é sabor, com um saber que é de experiência feito. O homem pobre vive num mundo de dons, num mundo onde a gratuidade é que dá o tom a tudo, não o mérito e a conquista humana. No entanto, o homem que pensa ser ele o dono, o senhor, o possuidor e o proprietário do bem, é, além de ignorante e pretensioso, arrogante e soberbo, imaturo, pueril, para dizer com Paulo, é carnal. Quando, para usar a linguagem de São Francisco, a carne se exalta no bem que foi posto em obra, acontece uma mancada, uma falta, um erro de imaturidade, de puerilidade, do ponto de vista do espírito. O exaltar da carne é, aqui, a tentativa do eu de crescer e aparecer, de adjudicar, isto é, de atribuir a posse da bondade, para si mesmo. Imaginemos se Deus diz coisas maravilhosas através de um microfone e que o microfone ache que ele é o autor dessas coisas maravilhosas que são ditas através dele... Isso seria não só um equívoco, mas uma imbecilidade, uma burrice. Assim é quando a nossa carne, isto é, o nosso eu, este corpo, este complexo de ambições e pretensões humanas, se exalta.
São Francisco diz que “ a carne é sempre contrária a todo o bem”. O eu é contrário a todo o bem não porque não se engaja nas boas obras, mas porque, em toda a boa obra que ajuda a fazer aparecer no mundo, quer se apropriar do bem para si, para se exaltar, isto é, para crescer e aparecer numa identidade particularizada, isolada, destacada. Este eu é raquítico, inane, oco, e quer se alimentar da vaidade, do autodeslumbramento e do deslumbramento que reluz em torno dele, quando os outros o reconhecem como bom. Mísero é o ser humano que troca a identidade de ser filho de Deus, de ser à imagem do Pai segundo o espírito e à imagem do Filho segundo o corpo (como diz São Francisco na Admoestação V), pela identidade deste eu mirrado, mas que é burro, obtuso, tapado, para a grandeza, a amplidão, a profundidade e a originariedade da bondade difusiva de si mesma que é Deus, bondade que se comunica em todo o universo, na natureza e na história dos seres humanos, em toda a parte e a todo o momento. Frei Harada diz:
"Bem" é toda concretização do amor de Deus; para São Francisco Deus é "sumo bem"; toda e qualquer atuação que acontece através dos homens, da natureza em mil e mil maneiras é como que o amor humilde, a pulsação de Deus oculta no universo; é como que amor-serviço de Deus trabalhando de mil e mil maneiras, continuamente. O nosso eu faz muito bem, mas não entende o bem assim como São Francisco entende; sempre resiste, se apossa, faz o contrário do que o "Sumo Bem" faz.
São Francisco identifica a pobreza do espírito, o sem próprio, a exteriorização e a expropriação em relação a todo o bem por parte do servo de Deus, como humildade, minoridade. Ser humilde é, na linguagem de São Francisco, ser vil, ser menor.
...mas, se, pelo contrário, ante seus olhos, se tem por mais vil e se estima o menor de todos os homens.
4. Minoridade, o princípio da nova humanidade, da nova criação
Jesus Cristo é Deus encarnado, isto é, o Deus que, sendo nobre, se fez vil, sendo o maior, se fez o menor, sendo o máximo, se fez o mínimo. É o inacessível que se faz acessível, vindo ao nosso encontro. Nisso, ele mostrou quem é o Pai, como ele é. Nisso, ele comunicou o seu sopro, o alento do amor-gratuidade, o Espírito Santo. A bondade fontal do Deus-amor, desse Deus uno e trino, se comunica em toda a bondade que acontece no universo da natureza e da história humana. O servo de Deus segue, imita, a vileza e a minoridade desse Deus da encarnação, desse Deus-amor, misericórdia. Diz frei Harada:
Precisamos recuperar o sentido originário das palavras "vil" e "menor", pois elas são importantes demais para a espiritualidade franciscana. Vil-menor é o que está ao alcance de todos (sem conotação moral se é bom ou ruim) como o ar, a terra, os animais, a comida... Por estar ao alcance de todos, todos podem se achegar a ele. Vil, menor, nesta Admoestação significam: ter a grande riqueza de reconhecer o "bem" em qualquer lugar, mesmo que presente em mínima quantidade. E agradecer. Isso diferencia o santo do asceta estoico que se liberta das necessidades.
Vil então não é falta, carência de alguma coisa, mas captação e imitação do amor de Deus (o "Bem") presente em todas as coisas. Que respeito não surgiria para as pessoas, as situações e para todas as coisas a partir disso? É aqui que os corações duros começam a se abrir. Diante de uma mãe que abandonou o filho, São Francisco ainda diria: "Mas teve as dores do parto; merece amor e gratidão por isso; o restante não me interessa".
Assim, para o servo de Deus não há a menor faísca de bondade que não seja divina. E toda a faísca de bondade carece de ser acolhida como a bondade que ela é, com gratidão, com reconhecimento agradecido. Muitos que se pretendem sábios perguntam: se há Deus, donde vem o mal? Mas, a partir dessa concepção de São Francisco se perguntaria: se não há Deus, donde vem o bem? O bem, a bondade, não é nada óbvio! É tão misterioso quanto o mal! Mas, se o mistério do mal, o mistério da iniquidade é algo que nos faz temer e tremer, o mistério do bem, da bondade é algo que agracia e alegra. Os seres humanos, revoltados, ingratos, destituídos da memória do coração, que é a gratidão, muitas vezes, fixam o olhar nos males, mas são incapazes de fixar o olhar no bem. Se o eu atribui a si o bem, acaba por acusar a Deus pelos males que sobrevêm aos seres humanos. Mais uma vez, citemos o comentário de frei Harada:
Nas palavras vil, menor, ecoa a experiência do operário da riqueza do Senhor. Imaginar alguém que realmente entende e vê o amor de Deus assim: se nasce o sol agradece a Deus, e vê nele um seu sinal; se o sol queima e dá aquela seca que revolta as pessoas, ele fica com pena de Deus, porque não vê em Deus um prepotente que poderia ajudar e pelo contrário está queimando, indiferente; ele sofre com isso, mas tenta ajudar as pessoas como Deus ajudaria; não consegue livrá-las da seca, mas está junto a elas para viver e transmitir o que é amar, convidando a todos para fazer a mesma coisa; talvez pense: "Os homens estão revoltados porque não conhecem bem a Deus e não o amam". Este "alguém" sente cada vez mais pulsar em si um outro tipo de eu continuamente preocupado em aumentar a área de atuação da misericórdia de Deus, e entende a si mesmo como aquele que serve, entusiasmado por ela, preocupado por não conseguir trabalhar bastante por ela... Entender isso é fogo porque se na provação há pessoas que você ama, a tendência é de se vingar de Deus; no entanto esse "alguém" tenta mais e mais amar a Deus sobre todas as coisas, o justifica diante da humanidade, tenta fazer que quem está revoltado compreenda, não só explicando, mas agindo como Deus agiria, como São Francisco fez diante do leproso; uma pessoa que faz isso está se considerando como menor de todos os homens. São Francisco diz: "Quem faz isso tem, 'participa' do Espírito do Senhor". São Francisco acha que esta minoridade é o princípio da nova humanidade, o princípio que reforma o universo.
5. Ser nada
Ser-menor é ser nada. É não ser capaz de ser nada. É o que nos ensina, mais uma vez, o frei Harada, a partir de uma carta a uma religiosa:
Eu pessoalmente acho que é esse ideal de Autossuficiência onipotente que bloqueia a via da Minoridade, frustrando a gente em todas as tentativas de ser grande. Ser menor é não ser grande em nenhum sentido! Nem mesmo na humildade ou santidade. É realmente ser menor, isto é, finito, limitado, fraco, sem virtude, um ninguém, ser nada.
É difícil não tomar a grandeza da humildade como uma pretensão para o nosso próprio engrandecimento. Mas toda a dificuldade reside nisso: de a gente não ser o que a gente já é. Ele segue dizendo:
Ser menor é ser menor mesmo. Mas, quando se diz assim, pensamos logo: ser menor mesmo é ser virtuoso, ser no fundo bem grande como São Francisco. Isso é cair de novo na onipotência. A gente não consegue ser menor, ser nada, ser totalmente vazio. Mas, não porque é muito difícil. É porque a gente não precisa fazer nada. A gente já o é. Com outras palavras, tudo o que temos é Dom de uma graça. Como diz São Francisco, o que temos, o que é nosso, o que somos são tribulações, o nada, o limite, a fraqueza, as dificuldades. Todo problema é ser simplesmente o que se é por si, por natureza: nada. Você dirá: mas eu não consigo ser nada! Ora, esse não conseguir como a gente o queria é o nada.
Assim, é preciso renunciar a toda a pretensão, quer à pretensão de ser menor, quer à pretensão de não ser menor. Por fim, é preciso renunciar até mesmo à pretensão de renunciar:
Ó mana, não te inquietes por seres menor! Não te inquietes por não seres menor! Pois a própria inquietação é sinal de que és menor, um nada. Onde se viu um nada ficar se queixando que é nada! Não te incomodes contigo, com esse nada. Deixa-o gritando, se inquietando, se queixando, pois a única coisa interessante é sempre de novo ter a boa vontade. Dá sempre de novo um ponta pé, de boa vontade, a esse ensimesmamento no pequeno eu. Não é engraçado esse pequeno eu?! Feinho, mas muito assanhado, querendo se fazer importante, gritando sempre a sua dor. Não o odeies, não queiras fazer-lhe mal. Deixa-o lá onde está e te recolha só nisso: Ter boa vontade. Não tens a vontade de dar uma risada entre as lágrimas e dizer: Há! Há! Há!
A você todo o Bem. Do seu irmão menor!
Assim, o melhor é esquecer de si mesmo, de toda a nossa autenticidade e de toda a nossa inautenticidade, e de toda a nossa inquietação pela autenticidade e por causa da inautenticidade... Esquecer de si só pode, porém, que sai de si para imergir no Outro. Mas isso só pode quem é conduzido pelo amor, pelo encontro do amor e pelo amor do encontro. Cristo, em certo sentido, não está nem aí se conseguimos ou não vencer o nosso egoísmo. É que uma vitória sobre o egoísmo que é uma vitória do eu é ainda uma vitória do egoísmo. Só o amor vence o egoísmo, sem que esta vitória seja celebrada com uma exaltação do próprio eu... Assim, bendita é a inocência do amor, que traz consigo uma cegueira para consigo, que é, na verdade, a mais sublime iluminação.
[1] Bonhoeffer, D. Sequela. Opere di Dietrich Bonhoeffer. Vol. IV. Brescia: Queriniana, 1997, p. 149-150.
Para pensar e compartilhar:
1. O que ou como entender a expressão de São Francisco: “Ter do Espírito do Senhor!”
2. O que significa para São Francisco ser “menor”, “vil”?
Paz e Bem! Fraternalmente, Frei Dorvalino Fassini, OFM e Marcos Aurélio Fernandes
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