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40º Encontro (06/11/21) - Do corpo do Senhor - Resumo

  • Foto do escritor: Frei
    Frei
  • 7 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Do corpo do Senhor

ou

Como Deus revela a loucura de sua Paixão por nós


8ª. Parte


Resumo



Havíamos dito, no último Encontro, que neste - 40º - nossa reflexão iria retomar a exortação que São Francisco faz, a todos nós, diante da sublimidade do mistério do Corpo do Senhor: até quando tereis o coração pesado? Para isso, o Professor Marquinhos abordaria o tema “Ver com coração leve”. Por motivos particulares não foi possível preparar a tempo essa reflexão. Por isso, como estamos chegando ao fim de nossas reflexões acerca da 1ª Admoestação, vamos dar um resumo de toda ela e deixar o tema anunciado para o próximo Encontro.


Resumo, aqui, mais que uma síntese abreviada, é uma tentativa de colher de novo o suco, o sumo (re+sumo) do mistério do Corpo do Senhor, assim como São Francisco o conheceu, experimentou, viveu e quis transmitir para nós. Nessa tentativa, nossa atenção procura ater-se ao fio condutor que move Francisco em sua experiência e que pode ser percebido na textura da Admoestação. Este resumo é uma das preciosas heranças deixada para nós, com muita diligência e carinho, pelo nosso inestimável, grande humilde Irmão Menor, Frei Hermógenes Harada. Eis o Resumo.


1. Pão e Vinho, como o Corpo e o Sangue do Senhor, não são um objeto da realidade visível ao sensorial do pequeno “eu”. O “eu” da nossa subjetividade.


2. É, antes, uma tarefa a nós proposta para empatarmos o sensorial do nosso pequeno “eu”, todo ele na “ob+audiência” (escuta, atenta, aberta, bem disposta) chamada espírito ou sentimento do Senhor.


3. Tarefa ou trabalho: exercício de aprendizagem.


4. A essência da aprendizagem é ser todo ouvido, não para o conteúdo, mas, sim, para o modo de ser: aprender o aprender.


5. A tarefa de aprender os sentimentos do Senhor é: estranhar, admirar, compreender, se entregar de corpo e alma ao sentimento, ao desejo, o mais íntimo do Senhor: ser servo de toda a criatura.


6. O que há de perfeito em ser servo?


7. É a maneira, a mais perfeita, a consumada de amar.


8. Por que? Porque só conta com o amor e mais nada, mais ninguém (Confira-se as piedosas viúvas da Sagrada Escritura, como, por exemplo a Cananéia, Madalena). É o modo de ser operário apenas e mais nada.


9. Daí o Pão entregue nas mãos do sacerdote: o Corpo do Senhor: Amor perfeito, Espírito > Deus!



Para pensar, conversar e comentar:


1. Como São Francisco vê o mistério do Corpo do Senhor, nesse resumo?

2. Diante desse mistério, qual a exortação de Francisco?


Paz e Bem!

Fraternalmente,


Frei Dorvalino Fassini, OFM, e Marcos Aurélio Fernandes




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Próximo Encontro: Ad 1 – 9ª Parte: “Ver com o coração leve”


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