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38º Encontro (23/10/21) - Ver e crer segundo o Espírito e a Divindade

  • Foto do escritor: Frei
    Frei
  • 24 de out. de 2021
  • 12 min de leitura

Do corpo do Senhor

ou

Como Deus revela a loucura de sua Paixão por nós



6ª. Parte


Ver e crer segundo o Espírito e a Divindade


Como nos últimos Encontros, também neste, vamos ater-nos à Admoestação de São Francisco colocada como primeira e intitulada “Do corpo do Senhor”. São Francisco fala de ver e crer segundo o espírito e a divindade. Vamos tentar meditar um pouco a respeito disso. Primeiro, perguntemos: o que é ver? Segundo: o que é crer e como o crer se relaciona com o ver. Terceiro: o que quer dizer “segundo o espírito e a divindade”?


Primeiramente, pois, perguntemos: o que é ver?


Na nossa linguagem corrente, usamos o verbo “ver” em muitos sentidos. Ver pode significar: perceber ou conhecer pelo sentido da visão; alcançar com a vista, enxergar, divisar; avistar, distinguir; presenciar, ser testemunha de; avistar-se com, encontrar; reconhecer, compreender; examinar, observar, notar; inteligir; atentar em, reparar em; ponderar, considerar; investigar; projetar, planejar, idear; etc.


Nas Confissões, Santo Agostinho notou o primado do ver no viver humano. Ele observou como, no uso da linguagem, nó costumamos empregar o verbo “ver” no sentido de conhecer (Cf. Confessiones, l. X, n. 35) [1].


Na verdade, nós não vemos, compreendemos, apanhamos ou colhemos o sentido das coisas apenas com os olhos, mas, também, com todos os nossos sentidos e faculdades. Daí, isto é, desta experiência geral dos sentidos, e de sua tendência para conhecer, é que surge o que, biblicamente, se chama de concupiscência dos olhos, que, na interpretação de Agostinho, é a curiosidade, isto é, a gana de ver, sem se comprometer com a verdade ou com o bem, ou seja, sem que, neste ver, nós nos transformemos, no sentido de uma responsabilização.


Uma dessas formas de ver é pensar. Pensar, antes de ser representar, julgar, concluir, é ver. O pensar, antes de ser discursivo, é intuitivo: é um ver. Um ver simples e imediato. Aquele ver que acontece como a evidência do ser. Aquele ver que nos constitui como o espaço de abertura da iluminação do ser, e, por conseguinte da configuração do mundo. Esse ver coincide com o simples fato de existirmos. Pois existir é ser esse ver, é ser essa iluminação, essa claridade do ser. Ser homem é suportar essa abertura. Esse ver somos nós mesmos. Entretanto, nem sempre vemos que vemos. Nem sempre apreendemos essa apreensão do ser, que somos nós mesmos. Nem sempre nos damos conta de que somos esse ver e que o simples fato de existirmos já nos constitui como essa abertura da iluminação do ser. Se essa apreensão da evidência do ser é o que nos faz ser o que somos, nem sempre estamos acordados para essa mesma evidência, a evidência do “eu sou”, onde o “sou” põe o próprio eu e todas as suas possibilidades.


Dizíamos há pouco que vemos o que somos e somos o que vemos. Mas dizíamos também que ver e ser é, a cada vez, não um mero fato, algo já feito, mas sim um “quefazer”, uma tarefa, um apelo ou interpelação à nossa responsabilização. É neste sentido que podemos dizer que o homem é o “pastor do ser[2]. Mais que o senhor do que é, o homem é o pastor do sentido de ser. Pastor significa, aqui, cuidador. O homem é o buscador, o cuidador, o guardador, do mistério de ser de tudo o que é. Ele já foi sempre interpelado, pela sua vocação ontológica, a responder a esta convocação, que está inscrita no íntimo de sua essência. Esta resposta e correspondência é sua responsabilização. Este exercício de responsabilização (resposta, correspondência), porém, é sempre histórico. A cada época o todo se abre e se nos ilumina de um modo diverso. E cada época demanda do homem uma responsabilização toda própria pelo que ele vê, isto é, desvenda, e pelo que ele, em vendo, se torna, e, se tornando, vê.


Pensar é cuidar do Todo, é obediência ao apelo, que veio à tona no dito do poeta Periandro, e que diz: meléta to pan – Cuida do Todo. A língua portuguesa ainda guardou, na semântica do verbo “pensar”, esse sentido de cuidado. Num uso mais raro e arcaico, com efeito, pensar significa “cuidar ou tratar convenientemente de alguma coisa”. É nesse sentido que Manuel Bandeira escreve num verso: “As grandes mãos da sombra evangélica pensam / as feridas que a vida abriu em cada peito”[3]. As mãos pensam feridas no sentido de cobri-las de cuidado, de tratá-las com desvelo, de encobri-las de proteção, de, através do tratamento, deixá-las curar, isto é, deixar que o corpo mesmo, na sua vitalidade, reconstitua o que está dilacerado, reintegre o que está cortado, recobre vigor e dê consistência ao que está enfermo. Pensar é curar, isto é, é cuidar de reconduzir tudo ao vigor originário do ser, que tudo une e reúne, que tudo congrega e integra.


As coisas muitas vezes não estão aí porque não há olhos para ver. Olhamos e não vemos, isto é, não enxergamos, não apreendemos, não divisamos, não discernimos. Querer ver as coisas é, pois, uma decisão muito séria na vida humana. Muitas vezes preferimos seguir cegos. Não escolhemos escolher ver. Escolhemos olhar e não ver. Frei Hermógenes Harada dedicou muitos anos de sua vida, tentando convidar as pessoas para cultivar tal atitude. No livro intitulado “Fragmentos de pensamento humano-franciscano” encontramos alguns textos em que ele fala do ver. Discutindo o sentido do famoso método “ver, julgar e agir”, ele conta uma estória japonesa:


Na cidade de Kyoto, surgiu um boato de que em uma imensa gruta profunda de um antiquíssimo templo zen-budista no centro da cidade, depois da meia-noite de cada primeiro dia do mês, aparecia um terrível monstro. Só que ninguém o tinha visto, pois os que se aventuravam a vê-lo não voltavam para contar o que tinham visto ou nada viam. Um repórter destemido, com muita vitalidade e ambição, apresentou-se ao patriarca monge, superior do templo, disposto a enfrentar o monstro e a fazer uma reportagem sensacional. O patriarca o aconselhou a não se aventurar ao empreendimento tão incerto, para não dizer, difícil e arriscado. O repórter lhe assegurou que nada temia. Mesmo a morte! Observou o monge: “o problema não é o medo, nem o risco da morte. O único problema do boato da aparição do dragão é ver”. Respondeu o repórter: “Ver? Um problema? A questão não é ver. É guardar o que se viu. Mas para todas as eventualidades estou bem preparado”. E mostrou-lhe toda a parafernália de aparelhos fotográficos de todos os tipos e funções. Assim, armado até os “dentes”, postou-se no fundo da gruta, disposto para o que der e vier. No dia seguinte, bem cedo, o monge superior encontrou o repórter desmaiado, no chão. Ao ser acordado, o jornalista perguntou: “Onde estou? O que faço aqui? Ao “ver” o monstro, de susto, tinha se apagado. Ou nada viu? Ou nada aconteceu? Ou cochilou e adormeceu? Quem sabe, se não viu? Assim, disse o monge: “Viu? A questão é ver!”.


Talvez o ver seja tanto mais difícil quanto mais o que está em jogo é essencial e simples. O simples não chama a atenção.


O essencial, como disse o Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry, “é invisível aos olhos”. Por isso, o bom vidente, não é aquele que vê apenas o visível, mas aquele que vê o visível no invisível, que vê o invisível do visível. É aquele que vê o simples, que vê o essencial.


Mas, e a fé? O que crer tem a ver com ver? O que é fé? Em que consiste o crer da fé? “A fé é um modo de possuir desde agora o que se espera, um meio de conhecer realidades que não se veem”, diz a Carta aos Hebreus (11, 1). O crer da fé é diverso do crer da crença. A crença é um impulso para repetir aquilo que outros nos transmitiram: opiniões, costumes, valores, etc. Já a fé é uma capacidade de manter-se constante na relação com aquela possibilidade de vida em que se crê, ou melhor, levando-se em consideração o caráter religioso da fé, a manter-se constante na espera e na confiança em Deus. A crença requer adesão. A fé implica fidelidade. O contrário da crença é a dúvida. O contrário da fé, porém, é a infidelidade, a inconstância, a impaciência.


Num sentido básico, fé é uma positividade face à vida. Fé é, num salto, ultrapassar a luta entre sentido e contrassenso, entre sentido e absurdo, na vida humana. Fé é, a partir da centelha da boa vontade, que arde no fundo do coração, com cordialidade, nutrir a positividade pela qual assumimos “que tudo no mundo é belo e bom, que este jogo de vida e de morte, de guerra e de paz, de amor e de ódio tem um sentido”; de que “o mundo tem um sentido, não apenas o mundo, enquanto espacial e temporal, mas a totalidade do que existe”, segundo palavras do filósofo Edmund Husserl. A fé é a atitude pela qual o homem se diz a si mesmo e ao outro homem: o Todo tem sentido! O mundo tem sentido! A vida tem sentido! E o diz mesmo em face ao absurdo, mesmo quando o sentido se esconde, se cala.


São Francisco fez da percepção dessa dependência a oportunidade para ver o mundo inteiro, a si mesmo, os homens e a vida, a partir de Deus. Um biógrafo de São Francisco, Chesterton, dizia que o Santo de Assis aprendeu a ver o mundo de cabeça para baixo e, esse modo de ver, lhe revelou como tudo, o mundo e o ser humano, dependem de Deus, isto é, estão como que dependurados em Deus, dependentes de sua bondade e misericórdia. Segundo este biógrafo, S. Francisco, em sua conversão, ousou dar um salto mortal e, neste salto, viu o mundo de cabeça para baixo, ou seja, viu o mundo como ele realmente se mostra para quem o olha a partir da criação:


Se um homem visse o mundo de cabeça para baixo, com todas as árvores e torres dependuradas, viradas, como numa poça, um efeito seria salientar a ideia de dependência. Existe uma conexão literal latina, pois a mesma palavra dependência apenas significa dependura. Tornaria mais vívido o texto das Escrituras que rezam que Deus dependurou o mundo em nada. [...]


Mas o ponto é este: enquanto que para os olhos normais a pesada alvenaria das suas muralhas, os alicerces maciços das suas torres de vigia e sua elevada cidadela a tornassem mais segura e permanente, no instante em que fosse virada para baixo, o próprio peso daria a impressão de estar mais desamparada e mais em perigo.


Não é senão um símbolo, porém acontece ajustar-se ao fato psicológico. São Francisco podia amar a sua pequena cidade tanto quanto antes, ou mais do que antes; mas a natureza do amor seria alterada, mesmo pelo fato de ser aumentado. Poderia ver e amar toda telha dos telhados íngremes ou todas as aves nas ameias; porém veria todas sob uma nova luz divina de eterno perigo e dependência. Ao invés de meramente sentir orgulho pela sua cidade, por ser inamovível, ele renderia graças a Deus Todo-Poderoso por ela não se ter despencado; daria graças a Deus por não despejar o cosmo inteiro como um vasto cristal a ser estilhaçado em estrelas cadentes...”.


Portanto, a fé retira o homem do desespero, pois apesar do homem passar a ver que tudo está por um fio, ele vê que tudo está por um fio por estar dependente, ou seja, estar pendente da misericórdia divina. Ele vê que é a misericórdia divina que sustenta todas as coisas. “Ele vê” quer dizer: ele intui, ele sente, ele compreende, ele aposta nessa possibilidade de ser. E se o homem edifica a sua vida a partir desta fé, em vez de ser tomado pelo desespero, ele é disposto em seu coração pela alegria e pelo louvor. É o que Chesterton nos faz ver comentando a atitude alegre e livre, fraterna e grata, diante da vida, em face de Deus, dos homens e das demais criaturas:


“Assim emerge deste abismo quase niilista a nobre coisa que se chama Louvor; que ninguém jamais haverá de compreender enquanto identificá-la com o culto à natureza ou com o otimismo panteísta. Quando dizemos que um poeta louva a criação, queremos comumente dizer somente que ele louva todo o cosmos. Mas esta espécie de poeta louva realmente a criação, no sentido do ato da criação. Louva a passagem ou transição da inexistência à entidade; aqui também incide a sombra dessa imagem de arquétipo da ponte, que deu ao sacerdote o seu nome arcaico e misterioso. O místico que passa pelo momento em que nada existe senão Deus, contempla, em certo sentido, os começos quando, de fato, nada mais existia. Ele não somente aprecia tudo como o nada de que todas as coisas foram feitas. De certa forma ele suporta e responde até à ironia sísmica do Livro de Job; em certo sentido ele está lá quando se lançam os alicerces do mundo, com as estrelas da manhã cantando em concerto e os filhos de Deus gritando de alegria. Isto é apenas um distante símbolo da razão porque o franciscano, esfarrapado, sem níquel, sem lar e aparentemente sem esperança, saiu realmente a cantar canções como as que poderiam provir das estrelas matutinas; e a gritar, um filho de Deus”.


A visão da fé é uma visão cordial, isto é, do coração. O homem vê desde o seu centro. Vê com todo o seu ser. “É o coração que sente Deus, e não a razão. Eis o que é a fé: Deus sensível ao coração, e não à razão”, dizia Pascal. Para Santo Agostinho, o ato de crer tem três sentidos: credere Deum, credere Deo, credere in Deum. Vamos tentar traduzir: crer Deus, crer a Deus e crer em Deus. “Crer Deus” é ter por verdadeiro que Deus existe, é apoiar-se na verdade da existência de Deus, em sua realidade, acreditar que Ele é real, sim, realíssimo, o mais real de tudo o que há. “Crer a Deus” é o mesmo que dar crédito a Deus, receber a sua autocomunicação, apoiar-se na sua revelação, na sua palavra, na mensagem que nos foi transmitida pelos profetas e por Jesus Cristo, seu filho. Por fim, “Crer em Deus” significa confiar-se a Ele, entregar-se a Ele, como a Alguém, a um Tu, que é digno de ser amado acima de todas as coisas, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente. No primeiro caso, portanto, eu creio (a verdade de) Deus; no segundo caso, eu creio, isto é, me fio na e dou crédito à palavra de Deus como sendo palavra verdadeira e digna de adesão, no dizer de São Pedro, palavras que são espírito e vida, palavras de vida eterna; no terceiro caso, eu creio em Deus no sentido de confiar nele, de pôr nele o meu amor e de buscar responder a esse amor com a minha fidelidade, constância, paciência.


Seja como for, todo o nosso crer só é possível como uma resposta e correspondência ao dom da fé. O ver e o crer da fé são “segundo o espírito e a divindade”, isto é, eles são um dom de Deus. O ver e o crer da fé se dão numa obediência que segue a condução do “espírito” e da “divindade”. O ver e crer da fé têm sua fonte no “espírito, que é Deus”. Neste espírito, que vivifica, que é vida da vida. O Pai, o Filho e o Espírito Santo só se nos tornam acessíveis pelo ver da fé, que é dom infuso em nós, isto é, dádiva gratuita e graciosa do próprio Deus a nós. O crer da fé não se dá a partir do homem e da sua humanidade. Ele se dá a partir de Deus e da sua divindade. Crer é viver da gratuidade do dom e da verdade da própria fé. Crendo, o homem se encontra num reino, que é o reino de uma verdade que não vem dele mesmo, de uma verdade que é pura gratuidade: uma verdade que não é resultado de sua investigação, uma verdade, que é fruto de uma revelação e de uma inspiração divina. Só sabe o que é fé, quem crê. A fé é um saber intransferível. Um saber que é, antes, um sabor: o sabor de uma experiência feito. Por isso, a ciência e a sapiência da fé, não podem ser aprendidas a não ser na própria fé, isto é, crendo. A fé tem a sua própria evidência: a evidência das coisas que não se veem. A fé não é cega, é visionária. Não lhe falta visão, sobra-lhe. Ela é a visão do invisível. Trata-se de uma visão que dá ao homem firmeza, solidez, estabilidade, na existência. Por isso, o autor da Carta aos Hebreus, ao falar de Moisés diz: “e, como quem vê aquele que é invisível, manteve-se inabalável” (Hb 11, 27).


Para os cristãos, o autor e consumador da fé é o próprio Jesus Cristo. O cristão é cristão graças à fé de Cristo. Esta expressão “fé de Cristo” tem um tríplice sentido. Em primeiro lugar, a fé é de Cristo, no sentido de sua fidelidade: aquela fidelidade ao Pai e aos homens que Cristo mostrou em sua vida histórica até o fim, até à morte de cruz. Em segundo lugar, a fé é de Cristo no sentido de que ela tem em Cristo a sua origem, por ser dádiva do seu Espírito, existência na graça e pela graça. Por fim, a fé é fé em Cristo, seguimento de Cristo, renascimento do homem em Cristo. Crer em Cristo é, com efeito, escutá-lo, no sentido de obedecê-lo e segui-lo. Neste terceiro sentido, a fé é uma resposta do homem. E esta resposta só pode ser uma resposta de obediência. Deus chama e o homem segue o chamado. Essa correspondência imediata e simples entre chamado de Deus e a ação obediente, imediata e simples, é a fé. É somente nesta disposição da fé que os discípulos de Jesus o viam segundo a humanidade, mas, para além disso, viam e criam nele segundo o espírito e a divindade. É somente nesta disposição que os cristãos, como ensina São Francisco, veem a módica forma do pão, e, para além disso, veem e creem que nesta formazinha pobre, humilde, se oculta o corpo de Jesus Cristo, corpo que ele recebeu no ventre da Virgem Maria, corpo que ele ofereceu no sacrifício de sua cruz, corpo que se tornou, na Páscoa, semente de ressurreição, de um novo céu e de uma nova terra.


[1] AUGUSTINUS, A. Confessiones / Bekenntnisse. München: Kosel Verlag, 1960, p. 572. [2] Heidegger, na Carta sobre o Humanismo. [3] BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira, p. 14. Apud Holanda Ferreira, Aurélio B. Dicionário Aurélio, verbete “Pensar”. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.



Para pensar, conversar e comentar:


1. Por que São Francisco nos exorta a ver e crer segundo o espírito e a divindade?

2. Quais os maiores empecilhos e auxílios para atender a essa exortação


Paz e Bem!

Fraternalmente,


Frei Dorvalino Fassini, OFM, e Marcos Aurélio Fernandes



Continue bebendo do espírito deste tema: - indo ao texto-fonte: 38º Encontro - Ver e crer segundo o Espírito e a Divindade - postando seus comentários; - ouvindo no YouTube: Frei Dorvalino - 38º Encontro - Ver e crer segundo o Espírito e a Divindade

Professor Marcos Aurélio Fernandes

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