TEXTO-FONTE - 48º Encontro (31/12/21) Natal II - Recordar o sinal e o mistério da noite silenciosa
- Frei
- 30 de dez. de 2021
- 2 min de leitura
II Celano, 199-200
Natal II
Recordar o sinal e o mistério da noite silenciosa
DA DEVOÇÃO AO NATAL DO SENHOR E COMO QUERIA QUE TODOS,
ENTÃO, FOSSEM SERVIDOS NESSA OCASIÃO
Celebrava com inefável alegria, mais que todas as outras solenidades, a Natividade do Menino Jesus, afirmando que era a festa das festas, em que Deus, feito um menino pobrezinho, dependeu de peitos humanos. Beijava em pensamento, e como esfomeado, as imagens desses membros infantis, e o coração liquefeito em compaixão pelo Menino o fazia balbuciar doces palavras como uma criancinha. Para ele, esse nome era como um favo de mel a na boca. Certa vez em que os frades discutiam se podiam comer carne porque era uma sexta-feira, disse a Frei Morico: “Irmão, cometes um pecado chamando de sexta-feira (dia de Vênus) o dia em que o Menino nasceu para nós. Quero que nesse dia até as paredes comam carne. Se não podem, sejam esfregadas com carne pelo menos por fora!”.
Queria que, nesse dia, os pobres e os esfomeados fossem saciados pelos ricos, e que se concedesse ração e feno mais abundante que de costume aos bois e aos burros. Até disse: “Se eu pudesse falar com o imperador, pediria que promulgasse esta lei universal: que todos que pudessem, jogassem pelas ruas trigo e outros grãos para que nesse dia tão solene estejam na abundância até os passarinhos, e principalmente as irmãs cotovias”. Não podia recordar, sem chorar até às lágrimas, toda a penúria de que esteve cercada nesse dia a pobrezinha da Virgem. Num dia em que estava sentado a almoçar, um dos frades recordou a pobreza da Virgem Bem-aventurada, realçando as privações de Cristo, seu Filho. Ele se levantou imediatamente da mesa, soltou dolorosos soluços e comeu o resto de pão no chão nu, banhado em lágrimas. Dizia que a pobreza era uma virtude real, pois brilhava de maneira tão significativa no Rei e na Rainha.
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Professor Marcos Aurélio Fernandes
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