TEXTO FONTE - 3º Encontro (20/02/21) - São Francisco de Assis, um convertido por excelência
- Frei
- 19 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 12 de mar. de 2021
1º Estágio: De sua conversão humana ou ética
Legenda dos Três Companheiros, No 3:
Primeiro encontro de Francisco com o pobre
Contudo, era, a bem dizer, naturalmente cortês nos costumes e nas palavras, segundo o propósito do seu coração, não dizendo a ninguém nenhuma palavra injuriosa ou torpe; e até, mesmo sendo um jovem jocoso e jovial, propôs-se não dar nenhuma resposta aos que lhe falassem torpezas. Donde, a partir disso, de tal modo, “espalhou-se” por quase toda a província sua fama que, entre muitos que o conheciam, se dizia estar-lhe reservado um grande futuro. Partindo desses graus de virtudes naturais, chegou a esta graça de, voltado para si mesmo, dizer: “Já que és generoso e cortês para com os homens, dos quais nada mais recebes que favor transitório e vão, é justo que, por amor de Deus, generosíssimo em retribuir, sejas cortês e generoso para com os pobres”. Por isso, daí por diante, via os pobres com prazer, dando-lhes esmolas copiosamente. Mas, embora fosse comerciante, era gastador vaníssimo da riqueza mundana.
Certo dia, porém, tomado pelas coisas do mundo, vendia panos na loja do pai. Veio, então, a ele um pobre, pedindo lhe uma esmola pelo amor de Deus. Como estivesse tomado pela cupidez das riquezas e entretido nos cuidados do comércio, negou lhe a esmola. Iluminado pela graça divina, porém, repreendeu-se da grande grosseria, dizendo: “Se aquele pobre te pedisse alguma coisa em nome de um grande conde ou barão, com certeza tu lhe darias o que foi pedido. Tanto mais devias tê-lo feito, pelo Rei dos reis e Senhor de todos”. Desde então e por causa disso, propôs-se em coração, jamais negar o que fosse pedido por amor de tão grande Senhor (LTC 3).
Papa Francisco
A verdade é que «o homem moderno não foi educado para o reto uso do poder», porque o imenso crescimento tecnológico não foi acompanhado por um desenvolvimento do ser humano quanto à responsabilidade, aos valores, à consciência (LS 106).
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A partir da intimidade de cada coração, o amor cria vínculos e amplia a existência, quando arranca a pessoa de si mesma para o outro. Feitos para o amor, existe em cada um de nós «uma espécie de lei de “êxtase”: sair de si mesmo para encontrar nos outros um acrescentamento de ser». Por isso, «o homem deve conseguir um dia partir de si mesmo, deixar de procurar apoio em si mesmo, deixar-se conduzir». (FT 88).
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