TEXTO-FONTE - 12º Encontro (24/04/21) São Francisco, um convertido por excelência

4º Estágio - DA CONVERSÃO EVANGÉLICA

Legenda dos Três Companheiros, 25

Como tendo ouvido e entendido os conselhos de Cristo no Evangelho,

mudou logo o hábito exterior e vestiu o novo hábito da perfeição,

interior e exteriormente

Tendo o Bem-aventurado Francisco terminado já a obra da igreja de São Damião, levava hábito eremítico; e trazendo um cajado na mão, andava com pés calçados e cingido com uma correia. Mas, ouvindo, certo dia, durante a celebração da Missa, aquilo que Cristo fala aos discípulos enviados a pregar, a saber: que não levem pelo caminho nem ouro, nem prata, nem sacola, nem alforje, nem pão nem bastão e nem tenham calçados nem duas túnicas e, depois, entendendo estas coisas mais claramente por intermédio do mesmo sacerdote, repleto de indizível gozo, disse: “É isso que eu desejo cumprir com todas as forças”.

Tendo, pois, gravado na memória todas as coisas que ouvira, alegremente esforça-se por cumpri-las; sem demora, largadas as vestes duplas, desde então já não usa o bastão, os calçados, a sacola ou alforje; mas, fazendo para si uma túnica, muito desprezível e tosca, lançada fora a correia, como cinta tomou uma corda. Pondo toda solicitude do coração no modo como pudesse pôr em obra as palavras da nova graça, por instinto divino, começou a fazer-se anunciador da perfeição evangélica e a pregar a penitência em público, com simplicidade. Todavia, suas palavras não eram vazias nem ridículas, mas cheias da virtude do Espírito Santo, que penetravam as medulas do coração, assim que veementemente levavam à estupefação.

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Papa Francisco

Todos têm o direito de receber o Evangelho e os cristãos têm o dever de anuncia-lo, sem excluir ninguém, e não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível. A Igreja não cresce por proselitismo, mas “por atracção” (EG 14).

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Por isso, a intimidade da Igreja com Jesus é uma intimidade itinerante, e a comunhão «reveste essencialmente a forma de comunhão missionária» (EG 23).

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Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede. Mas, todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho. (EG 20).

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Papa Bento XVI

Receber o Evangelho é deixar-se plasmar por Ele, para se tornar, pelo poder do Espírito Santo, conforme a Cristo, “ao Filho único que vem do Pai” (Jo 1,14). É o início de uma nova criação: nasce a criatura nova, um povo novo” (VD 50)

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